sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

É certo celebrar o Natal?

Estamos perto do Natal e surgem algumas perguntas...


É CERTO CELEBRAR O NATAL? 

Sim, é uma festa cristã! A ala evangélica mais “fundamentalista” alega que o Natal é uma festa pagã, mas isso é um grande equívoco.

É verdade que a Bíblia não ordena a comemoração do Natal, mas o nascimento de Jesus foi celebrado até pelos anjos segundo a Bíblia, e dois anos após seu nascimento os magos do Oriente vieram celebrar também. 

Além disso, desde os primórdios os cristãos celebravam o nascimento de Jesus – cada região celebrava numa data do ano. Os cristãos orientais (que mais tarde passaram a se chamar ortodoxos) celebravam e ainda celebram em 06/01. E isso bem antes de Constantino ser Imperador.

No reinado do Imperador Constantino o Natal foi unificado no dia 25/12 para os cristãos do Ocidente, visando combater uma festa pagã dos romanos (o dia do Sol Invicto). Não foi para disfarçar, mas para combater.

Sabemos que Jesus não nasceu em 25/12, mas celebramos o Natal nessa data pois não há nada de errado nisso. Pelo contrário, é uma época do ano em que as pessoas se abrem para o amor de Deus.




E O PAPAI NOEL E OS DUENDES? É CERTO O CRISTÃO DECORAR A CASA COM PAPAI NOEL OU ENSINAR SEUS FILHOS A ACREDITAR NO 'BOM VELHINHO'?

Esses personagens não tem nada haver com o Natal cristão! São mitos populares fabricados para roubar o sentido do Natal.

Dede a criação do Papai Noel em 1822 o Natal vem deixando de ser a celebração do nascimento de Jesus para ser a noite do Papai Noel. Ou seja, a sociedade secular se apropriou de uma festa religiosa dando-lhe outro sentido totalmente diferente.

Graças ao Noel as crianças de hoje (mesmo cristãs) quase não lembram que o Natal comemora o nascimento de Jesus. Faça um teste simples: se vc tem filhos, pergunte a eles por que comemoramos o Natal? Isso vai dizer muito sobre a influencia que você tem exercido sobre eles como pai cristão.

De nada adianta um cristão falar aos outros do “verdadeiro sentido do Natal” se ao mesmo tempo ensina seus filhos a acreditar em Papai Noel, fazer pedidos a um ser “mitológico” que traz presentes, dizer que a criança precisa se comportar senão o Papai Noel não trará presentes, levar os filhos para tirar foto com o “bom velhinho” no shopping, etc. Isso tudo não cabe a um cristão.

Não digo que seja pecaminoso, mas certamente é uma falta de coerência enorme.

Embora seja admirável e copiável a atitude de São Nicolau que distribuía presentes, a figura do Papai Noel é uma invenção que caiu no gosto da mídia por permitir celebrar o Natal sem Jesus. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Papai_Noel)

E OS ENFEITES NATALINOS? 

Fazem parte da tradição cristã. Pinheirinhos, guirlandas, luzes, presépios e enfeites fazem parte da tradição cristã e não há nada de errado em usar tais adereços.

Alguns alegam que o Pinheirinho de Natal teria origem pagã pelo fato de que os pagãos antigos adoravam e enfeitavam árvores. Na verdade a árvore de Natal surgiu na Alemanha, criada por São Bonifácio, evangelizador da Alemanha, no século VII (cerca de 800 dC). Ele criou justamente enquanto combatia o hábito pagão de adorar árvores. Veja detalhes:

ORIGEM DA ÁRVORE DE NATAL: Os antigos germânicos criam que o mundo e todos os astros estavam sustentados pendendo dos ramos de uma árvore gigantesca chamada o “divino Idrasil” ou o “deus Odim”, a quem rendiam culto a cada ano, no solstício de inverno, quando se supunha que se renovava a vida. A celebração desse dia consistia em adornar um pinheiro com tochas que representavam as estrelas, a lua e o sol. Em torno desta árvore bailavam e cantavam adorando ao seu deus.

Contam que São Bonifácio, evangelizador da Alemanha, derrubou a árvore que representava o deus Odim, e no mesmo lugar plantou outro pinheiro, símbolo do amor perene de Deus e o adornou com maçãs e velas, dando-lhe um simbolismo cristão: as maçãs representavam as tentações, o pecado original e os pecados dos homens; as velas representavam Cristo, a luz do mundo e a graça que recebem os homens que aceitam Jesus como Salvador. Este costume se difundiu por toda a Europa na Idade Média e com as conquistas e migrações chegou à América. Pouco a pouco, a tradição foi evoluindo: trocaram as maçãs por bolas e as velas por luzes que representam a alegria e a luz que Jesus Cristo trouxe ao mundo. Costuma-se colocar uma estrela na ponta do pinheiro, que representa a estrela de Belém.

Por essas razões listadas acima, muitos cristãos celebram o nascimento de Jesus de forma entusiástica e aproveitam esse tempo para falar do amor de Deus às pessoas.


quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Trindade na Bíblia

Trindade na Bíblia
A Doutrina da Trindade possui farta evidência bíblica.
Creio que a tabela abaixo fornece um bom resumo sobre isso.

Observe que atributos como Onipresença e Onipotência pertencem somente a Deus.
Se Jesus tem esses atributos logo fica claro que Ele é Deus.
Se o Espírito Santo tem esses atributos logo fica claro que Ele é Deus.



sábado, 7 de dezembro de 2013

PENTECOSTAL REFORMADO = Contradição de Termos

PENTECOSTAL REFORMADO = Contradição de Termos

Ultimamente vejo esse termo "pentecostal reformado" sendo usado por várias pessoas na internet, até mesmo pelo Bispo Walter McAlister. O termo é infeliz porque tenta 'unir' duas teologias que discordam em muitos pontos teológicos. Seria como dizer que alguém é "calvinista e arminiano" ao mesmo tempo só porque concordam sobre a doutrina da depravação total.

Veja pontos que fazem parte da Teologia Pentecostal:
- Tricotomia (corpo, alma e espírito);
- Arminianismo (5 pontos) e Sinergismo;
- Dispensacionalismo (em vez de Teologia dos Pactos);
- Pré-milenismo;
- Batismo no Espírito Santo como revestimento de poder e uma 2a Bênção distinta da Regeneração;
- Contemporanismo/Continuismo dos dons espirituais;
- Ênfase no dom de línguas e na busca dos dons espirtuais;
- Oração (com ênfase na crença de que Deus intervém frequentemente);
- Possessões demoníacas ainda existem e Cristo liberta;
- Batismo de adultos por imersão (credobatismo);
- Batismo como testemunho público de fé (em vez de meio de graça);
- Santa Ceia como Memorial (em vez de meio de graça);

Ou seja, a rigor um pentecostal crê em todos esses pontos acima (ou pelo menos na maioria deles).

As igrejas reformadas que foram impactadas pelo avivamento pentecostal e abraçaram a contemporaneidade dos dons do Espírito Santo são chamados na teologia de carismáticos. (No Brasil esse termo ficou mais associado aos católicos, mas esse termo na teologia refere-se a todos os tradicionais que se avivaram e mantiveram suas crenças anteriores; veja mais informações aqui: Wikipédia);

Observe que dos pontos acima apenas um foi abraçado pelos reformados-carismáticos: a contemporaneidade dos dons espirituais; No restante eles preservaram as doutrinas que já possuíam.

Por exemplo: uma igreja 'avivada' que batiza crianças pode ser chamada de carismática ou renovada, mas não faz sentido denominá-la como pentecostal. Destoa da teologia pentecostal.

Hoje conheço muitos irmãos (na internet) que congregam em igrejas pentecostais, mas que por gostarem de erudição acadêmica abraçaram a teologia reformada apenas mantendo a crença na contemporaneidade dos dons espirituais. Esses irmãos na verdade aderiram ao movimento carismático. Sendo assim, deviam se identificar como "carismáticos" e não como "pentecostais reformados".

Veja que a própria igreja do Bispo Walter McAlister mudou o nome de "Igreja Pentecostal de Nova Vida" para "Igreja Cristã de Nova Vida" justamente porque não são mais pentecostais e sim carismáticos. Portanto, é incoerente ele usar o termo "pentecostal reformado" se retirou o termo até do nome da igreja.

Já entre os internautas que se dizem "pentecostais reformados" creio que alguns não admitem que deixaram de ser pentecostais por medo de perder espaço em suas denominações (já que congregam em igrejas pentecostais).

Mas creio que seria mais honesto admitir que não são mais pentecostais já que rejeitam quase todo o arcabouço teológico pentecostal.

Pr Cleber.